domingo, 2 de janeiro de 2011
Max Gehringer - Realidade do mercado de trabalho
Max Gehringer
Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais.
E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior, liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON.
Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego.
A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam.. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico....
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno...
E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.
* Seu Borges: -- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
* Fabiana: -- In a hurry!
* Seu Borges: -- Saúde.
* Fabiana: -- Não, Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás , desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
* Seu Borges: -- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
* Fabiana: -- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
* Seu Borges: -- Não, não.. Cópias normais mesmo.
* Fabiana: -- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
* Seu Borges: -- Fabiana, desse jeito não vai dar!
* Fabiana: -- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
* Seu Borges: -- Como assim?
* Fabiana: -- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
* Seu Borges: -- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
* Fabiana: -- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
* Seu Borges: -- Futuro? Que futuro?
* Fabiana: -- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
* Seu Borges: -- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
* Fabiana: -- Sei. Mas o senhor é hands on?
* Seu Borges: -- Hã?
* Fabiana: -- Hands on....Mão na massa.
* Seu Borges: -- Claro que sou!
* Fabiana: -- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1. Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2. E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente super qualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas super qualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a Van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da Van.
E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação... só que não sabia nem abrir o capô.
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a Van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.
* Aquele ciclista anónimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: o que é capaz de resolver, mas não de impressionar.
Max Gehringer
Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais.
E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior, liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON.
Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego.
A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam.. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico....
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno...
E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.
* Seu Borges: -- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
* Fabiana: -- In a hurry!
* Seu Borges: -- Saúde.
* Fabiana: -- Não, Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás , desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
* Seu Borges: -- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
* Fabiana: -- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
* Seu Borges: -- Não, não.. Cópias normais mesmo.
* Fabiana: -- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
* Seu Borges: -- Fabiana, desse jeito não vai dar!
* Fabiana: -- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
* Seu Borges: -- Como assim?
* Fabiana: -- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
* Seu Borges: -- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
* Fabiana: -- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
* Seu Borges: -- Futuro? Que futuro?
* Fabiana: -- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
* Seu Borges: -- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
* Fabiana: -- Sei. Mas o senhor é hands on?
* Seu Borges: -- Hã?
* Fabiana: -- Hands on....Mão na massa.
* Seu Borges: -- Claro que sou!
* Fabiana: -- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1. Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2. E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente super qualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas super qualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a Van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da Van.
E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação... só que não sabia nem abrir o capô.
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a Van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.
* Aquele ciclista anónimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: o que é capaz de resolver, mas não de impressionar.
Max Gehringer
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O PEIXE NO AQUÁRIO E O MAR
Cleidiney Moreira de Jesus ²
Foi observado que frequentemente deparamos com situações que requer uma análise profunda de atitude a ser tomada e que depende de uma fundamentação de conhecimentos e visão do todo, no entorno, visto que se algum detalhe não for suficientemente analisado, gerará transtornos por vezes irreversíveis ou a um custo absurdo para retornar ao ponto anterior, isto quando possível. Ao analisar a situação do pequeno e solitário peixe, podemos associar suas possíveis aspirações, dilemas e decisões que poderiam ser tomadas e às quais não tem domínio total.
No mercado de trabalho e em nossa convivência em sociedade, temos que tomar algumas decisões repentinamente e não fazemos a análise completa da situação e, com freqüência nos arrependemos quando vemos o resultado da ação precipitada. Portanto é necessária uma busca continua e acentuada (treinamento) por especialização em análise de causa-efeito e custo-benefício para cada atividade que pretendemos resolver, com uma visão crítica, holística e salientando sempre nossas limitações físicas, econômicas e de tempo disponível. Para isso, e apoiado em tecnologia, surge a cada dia organizações e software para auxiliar e direcionar ações em busca de uniformização de procedimentos, facilitando a mensuração de parâmetros de melhores práticas bem como simulação dos resultados e entrelaces, após cada ação desenvolvida.
Para o empreendedor, os riscos não são problema, pois querem implementar suas idéias e mudar uma realidade com a qual já não aceitam. Eles tirarão lição dos fracassos impostos para assim conseguir saltar outros percalços que encontrarem em seus caminhos. No empreendedorismo o objetivo tem força imperativa sobre os riscos e, nesse desafio logram êxito até em situações que outros achariam impossível.
Palavras-chave: Tomada de Decisão; Causa-Efeito; Custo-Benefício; Empreendedorismo.
___________________________________________________________________
¹ Trabalho de GIEMP, prof. Zanoni.
² Turma 08N3, curso de Engenharia de Produção da Faculdade Pitágoras de Ipatinga - 2010.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto;
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
http://www.mec.gov.br/cne/ftp/CES/CES112002.doc
(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.
Produção de Petróleo – Os processos de refino.
“PRODUÇÃO DE PETRÓLEO – OS PROCESSOS DE REFINO”
A extração de petróleo no Brasil tem crescido em média 7% ao ano, segundo pesquisas. Temos uma grande riqueza. Agora com o pré-sal o Brasil já está criando novos empregos, novas oportunidades de investimento.
O petróleo como matéria prima, sem passar pelos processos de refino, não tem nenhuma valia. Os processos de refino, a derivação dessa matéria prima, é o que nos garante a riqueza.
Os produtos derivados mais conhecidos do petróleo são: o gás que usamos para esquentar os alimentos, naftas (resíduos da retificação do petróleo), óleo diesel, querosenes, óleos combustível, asfalto, lubrificantes, combustíveis marítimos, solventes, parafinas e coque de petróleo.
Para se adquirir cada produto desse, é necessário um processo de refino diferente. Nenhuma refinadora é igual a outra. Cada produto tem suas características exclusivas.
Existem técnicas novas de refino que aceleram o processo utilizado o processamento químico, térmico ou catalítico nas derivações podendo criar outras derivações, chamado de conversão, onde transformadas em outras de melhor poder econômico.
Toda fase do refino, é criado um subproduto que é interessante na comercialização pela lucratividade e baixo custo operacional.
Basicamente as fase de refino são: separação, conversão, tratamento, processos auxiliares.
O processo de extração, produção e refino atualmente tem poucos concorrentes. È interessante que o país apóie e forneça condições de crescer nesse ramo pois os benefícios que o refino traz são boas além da maior quantidade possível de derivados de alto valor comercial, a diminuição de geração de produtos de pequeno valor no mercado.
Gerenciamento de Risco em Projetos
GERENCIAMENTO DE RISCO EM PROJETOS
Com o crescimento da produção, e das indústrias no Brasil, os riscos também aumentaram. É possível perceber que muitas empresas já se preocupam com o gerenciamento de risco em seus projetos.
Gerenciar os riscos, não é somente calcular ou planejar estratégias. É preciso avaliar qualitativamente, quantitativamente, planejar resposta ao risco e monitorar-los. É também relevante, que se faça uma análise dos impactos x probabilidade dos riscos.
A análise da probabilidade de um risco ocorrer é a base do gerenciamento. Existe uma matriz de pontuação para cada risco específico, podendo ser identificado aqueles que precisam ser priorizados.
Um risco negativo pode ter prejuízos maiores que o custo do projeto. Para identificar esse tipo de risco baseado na Matriz de Probabilidade, é fundamental informações e experiências agregadas. Um especialista deve acompanhar esta análise e também de técnicas como Brainstorming, Delphi, matriz SWOT .
É importante dispor de um tempo antes de iniciar o projeto e fechar a negócio, caso contrário poderá, futuramente, inviabilizar o projeto por não se preparar para os riscos.
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